segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Minha Cara Normalista




Esta boa festa é pra você
Onde faz trinta e seis anos
Dessa nossa velha pelega
Dizes com todos os panos
O tempo é quem comprova
Que levas a vida sem danos


Disso eu colhi os bônus
E um sentimento profundo
De tão nobre companhia
Livrando-me do submundo
Nunca recorrendo à idade
Quando chegasses ao mundo


Todos dois são oriundo
Duma terra maravilhosa
A Princesa dos canaviais
Não é grande, mas vaidosa
Lá no sul de Pernambuco
Amaraji, sua brisa é prazerosa


A nova cidade é uma rosa
Com um milhão de almas
Mas esquecer as origens
Essa conversa não passa
Agora meus caros amigos
Pra Maceió eu peço palmas
 

Vivendo em águas calmas
Sempre com o livro na mão
Endireitando a juventude
Nesse mundo de trovão
Tentando por todo meio
Não deslizar no corrimão


Numa Igreja dessa nação
Lá se casou a Normalista
Com um filho da sua terra
Mesmo sem gostar de missa
Para continuar no pedaço
Acatando a vida premissa


Minha cara Normalista
É assim que vou chamá-la
Dos corredores da escola
Para seu humor acalmá-la
Fez carreira na faculdade
Onde conseguiu dominá-la


Não é conversa de sala
Desse ano dois mil e onze
Voltemos ao século passado
Aonde o tempo não some
O ano foi cinqüenta e um
O Notário escreveu o nome

Birino
Maceió, 26 de agosto de 2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário