Poema composto para a confraternização de Natal, do ano de 2005, do Centro de Estudos Astronômicos de Alagoas-CEAAL.
Um natal pensando alto
Em busca dos Messier
Bem acima das montanhas
Coisa pra ninguém ver
Somente com ajuda óptica
Eles chegam a aparecer
Desde os antigos Sumérios
Aos feitos de Ptolomeu
O homem vem estudando
Imitando até Galileu
As obras de Astronomia
Nesse céu da cor de breu
Cada um faz sua parte
Nesse mundo conturbado
No caso do astrônomo
Seja amador ou mestrado
Ver de luneta ou telescópio
O céu brasileiro estrelado
Nesse céu tão vasculhado
Nas noites escuras sem medo
E sempre na esperança
De descobrir um segredo
O brilho duma Supernova
Começo dum Buraco Negro.
Chega até ser solitária
A vida nestas alturas
Observando ao telescópio
Forçando o corpo a postura
Comprometendo o espinhaço
Sem ver a Matéria Escura
Só dez por cento do cosmo
Já foram localizados
A busca da cosmologia
É encontrar com cuidado
O restante da Matéria
Como estariam guardados?
Não é fácil acreditar
Essas coisas tão além
Só mesmo lendo os estudos
Para entender tudo bem
Conforme Stephen Hawking
E os feitos do Big-Bang
Apreciar bem o céu
Só presta durante á noite
Na posse dum Telescópio
Vento fraco sem açoite
E para ver direito mesmo
Só através dum pernoite
Nesta corte de vanguarda
Nosso Clube de Astronomia
Tanta gente em harmonia
Olhando o céu e pensando!
Como foi que Isaac Newton
Sem achar nada bonito
Conquistou o infinito
Deixando o mundo rodando?
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